COPA DO MUNDO - Jogos de 17/Junho

Ao assistir um jogo do "Selecionado Argentino" começamos a descobrir porque a seleção brasileira é tão cobrada com relação ao nível do seu futebol. Dá muita inveja ver a garra com que os argentinos torcem e jogam. Nem sempre a Argentina chega longe com esse futebol, mas dá gosto de ver um time que joga tão bonito assim.

Hoje, porém, a Argentina foi um 'exagero'. Fez quatro na Coréia do Sul. E é no Brasil também que a torcida argentina (com muitos brasileiros) exalta o seu time. Hoje estive presente no Pizza Sur, onde a torcida se reuniu e torceu com estilo, como vocês poderão conferir no vídeo abaixo.

O primeiro tempo começou com aquela tradicional pressão portenha. Com tanta pressão a Coréia não resistiu e sucumbiu aos 17 minutos, quando a bola foi cruzada na área e Chu-Young desviou de canela. 1 x 0. Logo em seguida, aos 33, Higuaín e a sua redenção ao marcar, numa bola cruzada que foi desviada por Tevez, até chegar ao seu pé. No último lance, a Coréia do Sul ainda diminuiu com Chung-Yong.

O segundo tempo começou com a Argentina à diminuir o seu ritmo. Mesmo assim, mal acertada no intervalo, a Coréia foi presa fácil para os hermanos. Higuaín marcou o segundo aos 31 quando a bola resvalou na trave e caiu no seu pé, sem goleiro, vale a pena ressaltar que ele estava impedido, e o seu hat-trick saiu quatro minutos depois, quando Messi cruzou uma bola perfeita em sua cabeça, fechando o placar. 4 x 1.

Foi um jogo bem disputado e também foi a primeira virada da Copa, se não me engano. A Nigéria abriu o placar com Odemwingie subiu para cabecear, mas não alcançou a bola, que passou direto, enganou o goleiro Tzorvas e foi morrer no fundo do gol, aos 15. Aos 30 minutos do primeiro tempo o cenário do jogo mudou. Aos 32, Torosidis protegia uma bola que ia saindo pela lateral, quando Kaita chegou por trás. Sem motivo, já com o jogo parado, o nigeriano empurrou o rival e tentou chutá-lo. Oscar Ruiz não pensou duas vezes e tirou do bolso o cartão vermelho.  A trajetória grega em Mundiais só foi mudar aos 44 minutos. Katsouranis – sempre ele – recebeu na área e recuou com açúcar para Salpingidis, que bateu na saída de Eneyama. Aos 22, Tziolis arriscou o chute forte de fora da área, e Enyeama não conseguiu segurar a Jabulani. Bateu roupa, e a bola sobrou redonda para Torosidis carimbar. Virada e euforia helênica nas arquibancadas: 2 a 1.

Ah, que jogo. No segundo tempo é claro. Antes disso o jogo estava fadado a terminar como o jogo anterior da França. aos 19 minutos, Rafa Márquez fez um belo lançamento do campo de defesa para Hernández - eleito o melhor em campo pela Fifa - que, em posição legal, recebeu livre no ataque, driblou o goleiro Lloris e abriu o placar, fazendo México 1 a 0. Aos 33 minutos, com a França desesperada para empatar o jogo, o México ampliou o placar com o veterano Blanco, de pênalti, após Abidal cometer falta sobre Barrera no bico direito da grande área. Fica a impressão de que o clima entre o técnico Domenech e Henry não é dos melhores, pois o craque do time sequer entrou em campo nesta partida, agora a França joga contra a África do sul precisando de vencer e torcer para a vitória de uma das duas equipes do grupo. O pior de tudo é que a França pode ser eliminada se marcar gols nesta Copa.