Não se sabe ao certo como se incitou tamanha confusão no prédio da universidade UNIBAN no último dia 22, o fato é que a aluna Geisy Arruda, que cursa o primeiro ano de Turismo, foi moralmente agredida por mais de 700 alunos de um pavilhão da universidade por ter ido à aula em trajes “não apropriados”. Os alunos moralistas da faculdade não economizaram em xingamentos e ofensas à jovem.
Segundo a própria aluna, até mesmo o seu professor lhe repreendeu, “ele me perguntou se eu estava feliz com o que tinha conseguido, não quis saber se eu estava bem.” Contou Geisy à reportagem. Nós pensamos da seguinte forma, o fato ocorrido foi um abuso contra a liberdade de expressão e se os trajes não estavam adequados, ela deveria ser chamada pela reitoria da faculdade e ser convidada a se retirar, o que em nenhum momento aconteceu. O comportamento dos alunos foi o que nos chamou mais a atenção, eles agiram como se nunca na história da universidade uma aluna tivesse frequentado o recinto com uma roupa de festa ou com um vestido mais curto. Agiram como boçais, infelizes retrógrados moralistas, como se fossem donos da verdade ou diretores conservadores de uma instituição.
No desabrochar da história, a moça do vestido se procurava por mídia, ela conseguiu. Se ela quis ser a moçinha da história, ela também conseguiu. Se ele quis destruir a reputação da UNIBAN enquanto instituição formadora de caráter e profissionais éticos, “batata!”, ela também conseguiu. Enfim, ela se beneficiou em todas as possibilidades possíveis e imagináveis, menos em uma, a de “moça de família”
Em suma, somos contra atitudes radicais, censuras, etc., mas também somos contra a má utilização de certos trajes em determinados locais públicos, o que não impede a pessoa de se vestir como bem entender, afinal estamos no século XXI.
Um comentário:
Quem fez essa descrição sua?
Pedro Bial?
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